Queijo Gorgonzola, azeite e azeitonas
Salada verde, frango com ervas e legumes
Elis Regina, Paulinho Moska e Seu Jorge
Vinho, pensamentos e uma boa noite de sono.
quarta-feira, julho 27, 2005
terça-feira, julho 26, 2005
Ética: a palavra da vez
Atualmente, se pudéssemos eleger uma palavra da moda, a ética estaria no Top 10 das passarelas. É falta de ética aqui, é falta de moral acolá. Mas o que é ética? Qual a diferença de ética, moral e moralidade? Por que só nos damos conta que ética existe quando o buraco fica mais embaixo?
O conceito de ética está arraigado aos pequenos atos do nosso dia-a-dia até às ações nacionais ou mundiais. Ética é a ciência que estuda a moral, ela não emite valor de julgamento, mas reflete sobre as situações reais, sempre vendo a questão da responsabilidade de cada sujeito. Moral é “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre indivíduos”. Já a moralidade é colocar em prática tudo isso.
Sócrates dizia que o pressuposto básico da ética era o conhecimento, bastava saber o que era bondade para que se seja bom. Se fosse assim era bom demais. Sem querer desmerecer o Pai da Ética, mas levando em consideração os dias de hoje, e a concepção de que o homem não é puramente razão e consciência, não podemos seguir esse pensamento. Onde fica o sujeito do não dito, onde fica os desejos inconscientes nessa história toda?
Platão, discípulo de Sócrates, pensa diferente sobre a questão da ética. Dizia ser necessário voltar a uma sociedade mais simples, construir a cidade perfeita guiada pela ética. Para ele, riqueza e poder deveria se concentrar nas mãos dos poucos que detivessem o conhecimento, deveria limitar ao mínimo as propriedades e até “extinguir” as famílias, para que todos se sentissem irmãos, filhos do Estado. Pobre Platão..., não tem idéia de como suas teorias se tornaram utópicas, até seu próprio nome se tornou termo para designar o impossível.
Mas, como tudo tem que ter um filho do meio, Aristóteles pregava as moderações das paixões como caminho da felicidade. Ele dizia que: a Lei deve ser capaz de “compreender as limitações do ser humano, aproveitar-se de suas paixões e instintos, e produzir instituições que promovam o bem e reprimam o mal”.
Então, diferentemente de Platão, Aristóteles dizia ser preciso compreender o real para pensar em formas de interdição. Sendo assim, o real deve moldar a Lei, e não a Lei moldar o real (como propôs Platão), pois só assim seria possível o cumprimento das leis por todos.
O conceito de ética está arraigado aos pequenos atos do nosso dia-a-dia até às ações nacionais ou mundiais. Ética é a ciência que estuda a moral, ela não emite valor de julgamento, mas reflete sobre as situações reais, sempre vendo a questão da responsabilidade de cada sujeito. Moral é “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre indivíduos”. Já a moralidade é colocar em prática tudo isso.
Sócrates dizia que o pressuposto básico da ética era o conhecimento, bastava saber o que era bondade para que se seja bom. Se fosse assim era bom demais. Sem querer desmerecer o Pai da Ética, mas levando em consideração os dias de hoje, e a concepção de que o homem não é puramente razão e consciência, não podemos seguir esse pensamento. Onde fica o sujeito do não dito, onde fica os desejos inconscientes nessa história toda?
Platão, discípulo de Sócrates, pensa diferente sobre a questão da ética. Dizia ser necessário voltar a uma sociedade mais simples, construir a cidade perfeita guiada pela ética. Para ele, riqueza e poder deveria se concentrar nas mãos dos poucos que detivessem o conhecimento, deveria limitar ao mínimo as propriedades e até “extinguir” as famílias, para que todos se sentissem irmãos, filhos do Estado. Pobre Platão..., não tem idéia de como suas teorias se tornaram utópicas, até seu próprio nome se tornou termo para designar o impossível.
Mas, como tudo tem que ter um filho do meio, Aristóteles pregava as moderações das paixões como caminho da felicidade. Ele dizia que: a Lei deve ser capaz de “compreender as limitações do ser humano, aproveitar-se de suas paixões e instintos, e produzir instituições que promovam o bem e reprimam o mal”.
Então, diferentemente de Platão, Aristóteles dizia ser preciso compreender o real para pensar em formas de interdição. Sendo assim, o real deve moldar a Lei, e não a Lei moldar o real (como propôs Platão), pois só assim seria possível o cumprimento das leis por todos.
quinta-feira, julho 21, 2005
Ultimamente tenho tido cada sonho.
Ontem sonhei com um monte de cachorro. Parecia que a carrocinha tinha recolhido todos os pit bulls da cidade para fazer sabão. Não babei na fronha, mas fiquei com uma pulga atrás da orelha. Lembrei que havia comentado de um “movimento contra a violência aos cachorros”, só um parênteses para a explicação das aspas, pois o movimento me parecia apenas uma promoção televisa, de uma loira bonita que fingia chorar e das pessoas que fingiam estarem comovidas. Sim, mas, mesmo lembrando desse comentário feito a noite e dessa associação no sonho, não consegui interpretar o porque dos cachorros, das pessoas e do local onde se encontravam os pit bulls para virarem banha.
Lembrei do filme amores brutos, que falava de traições, desespero, cachorros e de brutalidade da vida. O filme passa a idéia de que também somos aquilo que perdemos, e no sonho isso se apresentou em alguns momentos. Não lembro ao certo de todos os acontecimento, mas a sensação repugnante do lugar não me sai da cabeça. Só não senti o cheiro do lugar, mas o frio, o asco tudo ficou na minha pele até agora.
Pensei em jogar no bicho, fazer uma fezinha, quem sabe não era minha grande chance de sair da dureza. Mas, infelizmente, não acredito em sonhos como premunições, e nem sei jogar no bicho. Então, resolvi ficar com minhas associações, com as imagens e com as interpretações desse sonho vermelho.
Lembrei do filme amores brutos, que falava de traições, desespero, cachorros e de brutalidade da vida. O filme passa a idéia de que também somos aquilo que perdemos, e no sonho isso se apresentou em alguns momentos. Não lembro ao certo de todos os acontecimento, mas a sensação repugnante do lugar não me sai da cabeça. Só não senti o cheiro do lugar, mas o frio, o asco tudo ficou na minha pele até agora.
Pensei em jogar no bicho, fazer uma fezinha, quem sabe não era minha grande chance de sair da dureza. Mas, infelizmente, não acredito em sonhos como premunições, e nem sei jogar no bicho. Então, resolvi ficar com minhas associações, com as imagens e com as interpretações desse sonho vermelho.
quarta-feira, julho 13, 2005
Salve a caninha
"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
Mário Quintana
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
Mário Quintana
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