“E das plantas vinha um cheiro novo, de alguma coisa que se estava construindo e que só o futuro veria”
Clarice Lispector.
quarta-feira, agosto 09, 2006
Acedência
Mãos que passeiam em outros corpos. A pela branca na língua tua Já não é a minha. Teus pensamentos mais secretos Não tem o meu por perto. Na antiga cama que deitei Meu cheiro não mais convém.
Roberta Valentim
6 comentários:
Anônimo
disse...
Prezada Roberta,
Sou amigo de Soraya.. fiquei curioso e dei uma olhada no teu blog.
Adorei a poesia.
Por vezes me entrego a loucura de escrever um pouco, por isso acho tao legal qdo consigo sentir o escrito por outras pessoa.
6 comentários:
Prezada Roberta,
Sou amigo de Soraya.. fiquei curioso e dei uma olhada no teu blog.
Adorei a poesia.
Por vezes me entrego a loucura de escrever um pouco, por isso acho tao legal qdo consigo sentir o escrito por outras pessoa.
Parabens
Marcelo SkyNight
O melhor da poesia, dos contos, dos livros é o sentimento. Sempre pensei que escrever algo bom, seria escrever algo para sentir. Para um outro sentir.
Fiquei Feliz!
obrigada.
abraços
E como um sopro....vai passar...
um beijo.
fui ao dicionário para entender o título de sua poesia: acedência. vindo de aceder pode ser concordar, conforma-se... seria esse mesmo sentido?
Exatamente.
Exatamente.
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