quarta-feira, janeiro 25, 2006

A poesia, a dançarina e o anjo.

Soneto de Martha (La flor ilimitada)
Vinicius de Moraes

"Teu rosto amada minha
É tão perfeito
Tem uma luz tão cálida e divina
Que é lindo vê-lo quando se ilumina
Como se um cílio ardesse no teu peito
É tão leve teu corpo de menina
Assim de amplos quadris e de busto estreito
Que dir-se-ia uma jovem dançarina
De pele branca e fina
De olhar direito
Deveria chamar-te claridade
Pelo modo espontâneo
Franco e aberto
Com que encheste de cor meu mundo escuro
E sem olhar, nem vida, nem idade.
Me deste em tempo certo
Os frutos verdes deste amor maduro. "

Presente de um anjo.
Obrigada, bonito.

7 comentários:

Ivana de Souza disse...

Eita, porra!

betita disse...

Foi um anjinho que soprou esses versos no meu sonho.
Guaiamum sábado, né? Tô dentro. Um chêro, chuchu.

Anônimo disse...

Hummmm... Que lindo, mãe.
Beijos.

sabios de siao disse...

Um oásis idílico, um paraíso poético... É o seu blog. Poesias bem escolhidas. A poesia eu já vi; a dançarina, ainda não; mas o anjo... Ah, o anjo... O anjo só pode ser você.

betita disse...

Um anjo colorido, com asas nos pés, hábitos da boemia, ar do interior e espírito da vida. Se existir anjo assim posso até ser um. Seja bem-vindo, menino de belas palavras.

Anônimo disse...

Também fiz uma poesia

A janela

Olho pela janela
Trevas, dor...
Não vejo sol!
Não deveria ter jogado os dois!


elmadan@msn.com

Anônimo disse...

Também fiz uma poesia

A janela

Olho pela janela
Trevas, dor...
Não vejo sol!
Não deveria ter jogado os dois


elmadan@msn.com