Enquanto muitos festejavam o “maravilhoso” dia dos trabalhadores, havia duas pessoas que estavam cobertas por sentimentos ambivalentes. Ambas estavam deixando a Veneza Pernambucana. Em circunstâncias distintas, mas que não minimizava o medo visceral da mudança.
Uma delas, acredito, estava contando os minutos para o encontro com o outro Brasil, “solamente” porque seu grande amor-companheiro-marido estava a sua espera há alguns meses. Luanda é o seu destino, uma das pessoas que mais me identifiquei na faculdade e pela qual tenho um carinho incondicional. Não tive o prazer de pronunciar algumas palavras antes da sua partida, mas ela sabe dos meus sentimentos e espero que essa linda e encantadora amiga seja muito feliz em Angola.
A outra pessoa, por quem tenho uma paixão fraterna infindável, foi ao encontro do Planalto Central, não tão bestificado quanto João de Santo Cristo, mas com um belo sonho perto de se concretizar. Esse me deixou um sentimento diferente, uma mistura de felicidade e saudade, com uma pitada de egoísmo. Pois quando temos ao nosso lado pessoas pelas quais declaramos nosso amor, não queremos deixar que as fronteiras estaduais separem nossos corpos. E quando isso acontece, é difícil não saborear o amargo sabor de sentimentos indesejáveis. Mas, utilizo a sublimação para deixar florescer apenas os desejos de felicidades, realizações e amores.
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2 comentários:
Eita, nem me fale... Logo mais sou eu que vou estar sentir mais uma vez o gostinho de ver uma pessoa especial partir.
É, realmente é muito ruim. A tal da saudade não é fácil. O que nos resta é ficar na torcida para que dê tudo certo nessa nova jornada da pessoa querida.
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