quinta-feira, dezembro 15, 2005
quarta-feira, dezembro 14, 2005
Quem achar ela.... me avisa.
Queria falar do que me aflige. Das dores do mundo. Dos corações partidos. Dos amores proibidos ou quiçá dos amores que não se vão. No entanto, nenhuma palavra doce ou amarga consegue brotar por entre esses meus pensamentos. Não consigo se quer, juntar numerais e incógnitas para tentar montar uma equação de segundo grau. Vivo pensando no culto, no corpo, na sociedade, e nada de sentar meus velhos ossos coberto de carne e excessos de Caruaru, numa cadeira para escrever. Tudo deveria ser tão fácil, assim como, sentar no bode dourado e pedir a “Cabeça Branca” uma cerveja, e ainda, escutando elogios desse adorado senhor com sotaque carioca. É...meu corpo, não o cultuado, quem sabe o cevado, reclamou. Pediu um descanso. “Pelo menos de uma semana”, gritou meu bom e cansado amigo. Cá estou de recesso etílico, juntando os livros e os cacos, a vontade e a coragem. Procurando entre minhas partes e particularidades a tão preciosa e bem quista, menina dos livros.
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