terça-feira, julho 29, 2008

O amor era o seu alimento na solidão.

sexta-feira, julho 25, 2008

Hei, vida ingrata.
Escolhe tua estrada.
Ou caminho da rua
Ou a porta da casa.

quinta-feira, julho 24, 2008

e tudo tem seu lado bom

O eco da casa bateu impiedosamente nos ombros daquela menina.

Por horas ela ficou imóvel, perplexa. Não sabia como lidar com tamanha presença.

Uma presença estranha, mal quista, mas que ela teria que conviver por algum tempo.

Deitou no chão frio e deixou o eco ocupar todos os cantos da casa.

Após horas encolhida no canto da sala, levantou-se, fitou os olhos do eco, engoliu o medo e disse:

“Se vamos conviver nesse mesmo teto precisamos entrar em comum acordo.”

O eco desconfiado indagou: “Como?”

A menina com um meio sorriso no rosto respondeu:

“Você preenche meus dias com sua presença e eu os seus com minhas histórias”

O eco, que sempre fora solitário, aceitou o acordo e transformou-se num excelente ouvinte.

sábado, julho 19, 2008

liberdade poética

Não vai, meu bem
me dizer
Que já não quer
o meu querer.
Eu que só te dei
O de melhor
Do meu viver.
Mas não vou pedir
E implorar para ficares
Só lamento que
Esse amor
Assim se acabe.
Os versos declarados
Meus dias
Nos teus passos
Se foram
Ficando apenas
O meu rastro
E o teu retrato.

Roberta Valentim

sexta-feira, julho 11, 2008

c o po

Mesmo os copos remendados são capazes de acolher as novas águas trazidas pela vida.
E, se algumas gotas saírem pelas rachaduras colocamos um pouco mais de amor.
Com o tempo eles serão restaurados por completo.
Ficarão resistentes e com uma água boa danada de se beber.

sempre estive aqui.

Escrever é um direito de todos.
Escrever coisas interessantes é para poucos.
Mas aqui volto a digitar palavras despretensiosas.
Não estou entre os poucos, mas tenho esse direito.
Apenas uma vontade de deixar gravado sentimentos e pensamentos (alguns) que levaria nem deus sabe para onde.