segunda-feira, maio 09, 2005

Você vai? Eu vou. E você? Claro! Não posso perder.

Sábado enquanto almoçassamos na Família Lucco, o programa do Luciano Huck impestava o ar com suas futilidades e apelações.Para completar a "decoração" do programa, o rapper americano Ja Rule fazia seus últimos playbacks, ante de chegar ao Recife. Recordo que comentei se haveria público para esse estilo de rapper. Acho que havia esquecido, que na sociedade massificada a parência conta mais que o conteúdo. O retrato desse breve comentário encontra-se aqui: http://jc.uol.com.br/2005/05/09/not_88675.php

quarta-feira, maio 04, 2005

Exatamente no dia 1º de maio

Enquanto muitos festejavam o “maravilhoso” dia dos trabalhadores, havia duas pessoas que estavam cobertas por sentimentos ambivalentes. Ambas estavam deixando a Veneza Pernambucana. Em circunstâncias distintas, mas que não minimizava o medo visceral da mudança.
Uma delas, acredito, estava contando os minutos para o encontro com o outro Brasil, “solamente” porque seu grande amor-companheiro-marido estava a sua espera há alguns meses. Luanda é o seu destino, uma das pessoas que mais me identifiquei na faculdade e pela qual tenho um carinho incondicional. Não tive o prazer de pronunciar algumas palavras antes da sua partida, mas ela sabe dos meus sentimentos e espero que essa linda e encantadora amiga seja muito feliz em Angola.
A outra pessoa, por quem tenho uma paixão fraterna infindável, foi ao encontro do Planalto Central, não tão bestificado quanto João de Santo Cristo, mas com um belo sonho perto de se concretizar. Esse me deixou um sentimento diferente, uma mistura de felicidade e saudade, com uma pitada de egoísmo. Pois quando temos ao nosso lado pessoas pelas quais declaramos nosso amor, não queremos deixar que as fronteiras estaduais separem nossos corpos. E quando isso acontece, é difícil não saborear o amargo sabor de sentimentos indesejáveis. Mas, utilizo a sublimação para deixar florescer apenas os desejos de felicidades, realizações e amores.